Ainda não há previsão para que a nova empresa passe a operar. Mas, a estimativa do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) é de que isso aconteça ainda neste verão.

Em menos de um ano de operação a empresa BR Travessias, licitada para o serviço, recebeu 141 autos de infração. Os valores precisos não foram divulgados pelo DER/PR. A previsão ultrapassa a casa dos milhões.

Durante o tempo de prestação dos serviços muitos problemas foram levantados, inclusive o não cumprimento das cláusulas do contrato para o atendimento da população.

Em sessão plenária nesta segunda-feira (07), o líder do governo estadual na Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Hussein Bakri (PSD), explicou que o prazo do contrato emergencial será de seis meses, antes de uma nova licitação definitiva.

Os parlamentares chegaram a iniciar o processo de criação de uma Comissão Temporária Especial para investigar as irregularidades na atuação da empresa BR Travessias. Mas, após o anúncio da contratação emergencial de uma nova empresa, a existência da comissão já não faz mais sentido, segundo o deputado Michele Caputo (PSDB).

Agora, segundo ele, os deputados vão acompanhar o processo de licitação para a contratação dessa nova empresa e tentar evitar que os mesmos problemas sejam repetidos.

A reportagem da CBN Curitiba entrou em contato com a assessoria de imprensa da empresa BR Travessias e aguarda um retorno.

O executivo defende que a solução definitiva para o transporte no local será a Ponte de Guaratuba. O Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) já está em andamento. Segundo o governo do Estado, com o estudo finalizado ainda neste ano, a ideia é contratar a execução por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), mecanismo que permite, entre outras iniciativas, que a empresa vencedora da licitação possa elaborar os projetos básico e executivo, destravando a administração direta.