O governador do Paraná Ratinho Junior irá anunciar na manhã desta quinta-feira (13) ações voltadas à segurança nas escolas da rede estadual. As informações serão detalhadas às 11h30 no Palácio Iguaçu, sede do Executivo, em Curitiba, com a presença também do secretário da Educação, Roni Miranda.
A Polícia Militar já havia adiantando que o objetivo é aplicar um maior número de agentes no policiamento de patrulha escolar, de forma ostensiva, com ações preventivas e repressivas por meio de atividades de presença, bloqueios táticos, abordagens, incursões em áreas de degradação social e outras de interesse operacional, “fortalecendo a ação de presença real da PM, desestimulando e prevenindo ações criminosas e outros delitos nas regiões abrangidas”.
A estratégia é divulgada dias após o ataque a uma creche em Blumenau, Santa Catarina, com repercussão no mundo todo.
A Polícia Civil chegou a divulgar um material com orientações para a população. “É preciso cuidado ao compartilhar conteúdos sobre massacres e atentados para evitar efeito contágio, o que pode encorajar outros atos violentos”, afirmou a corporação.
A Polícia pondera, ainda, que circulam casos de notícias falsas, criadas por alunos ou ex-alunos, com a intenção de gerar insegurança, pânico, para ter visibilidade, fazer brincadeiras de mau gosto ou até mesmo impedir aulas.

Reforço

Prefeituras do Brasil, incluindo do Paraná, reforçaram a segurança nas escolas e creches. Em Curitiba, ações já são realizadas há tempos, segundo a prefeitura. Todas as escolas municipais possuem Botão do Pânico, por exemplo. Os CMEIs devem receber o dispositivo em breve. A secretária de Educação da capital, Maria Silva Bacila, explicou à CBN que os alunos são treinados para lidar frente situações de perigo.
Em Paranaguá, no litoral, a prefeitura determinou reforço no patrulhamento em frente e nos arredores das escolas – assim como Matinhos, Pinhais, Fazenda Rio Grande, São José dos Pinhais, Tibagi, Quatro Barras, Maringá, Cascavel, Jacarezinho, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Londrina e outras cidades.
A orientação é para que pais e responsáveis monitorem a rotina dos filhos, contatos em redes sociais, o que é levado dentro da mochila para a sala de aula e, acima de tudo, conversem com as crianças e adolescentes.
A Polícia diz que todas as denúncias de casos envolvendo possíveis ataques no Paraná estão sendo investigadas. Nesta semana, um adolescente foi apreendido após disseminar mensagens de ódio e ser acusado de planejar um ataque em Colombo. Ele foi encaminhado para o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) e deve cumprir medidas socioeducativas. As autoridades afirmam que com ele, no entanto, foram encontradas conversas em redes sociais e uma arma de brinquedo.
As autoridades enfatizam que “adultos e adolescentes envolvidos em ameaças ou planejamento de ataques serão presos e irão responder criminalmente por seus atos”.
Ameaças de ataque ou massacre podem ser denunciadas pelo telefone 181.

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