O ginecologista Felipe Sá, preso por suspeita de abusar sexualmente de 42 mulheres, foi transferido de Maringá para o Complexo Médico Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A mudança de presídio aconteceu a pedido da direção da Penitenciária Estadual de Maringá, que alegou não ter estrutura adequada para que o médico permanecesse preso por tempo indeterminado, já que ele possui prerrogativas por possuir graduação. Além disso, a repercussão do caso foi outro fator apontado para motivar a transferência.

Em nota, o Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) que mantém a custódia do médico após ele ser preso preventivamente junho, informou que “a transferência para o CMP ocorreu em 13/09/2023, em virtude da característica pessoal do preso, que demanda separação da massa carcerária”.ansferência para o CMP ocorreu em 13/09/20 em virtude da característica pessoal do preso, que demanda separação da massa carcerária”.

Felipe Sá responde na Justiça por 23 violações sexuais mediante fraude e 14 tentativas, além de violência psicológica e estupro de vulnerável. Dezenas de pacientes denunciaram o ginecologista por utilizar as consultas para praticar os crimes. Em depoimento para a Polícia Civil, o médico ficou em silêncio. O processo tramita em segredo de justiça. A CBN Curitiba entrou em contato com a defesa do réu, que não quis se manifestar sobre o caso.