O Ministério Público do Paraná ofereceu denúncia criminal contra quatro agentes policiais investigados pelos crimes de concussão, sequestro e cárcere privado. De acordo com as apurações do Gaeco, os denunciados – o então delegado-chefe da unidade policial na época dos fatos e três policiais civis – teriam exigido R$ 50 mil do proprietário de uma rede de combustíveis para liberarem um funcionário que havia sido preso indevidamente dias antes durante abordagem policial no estabelecimento comercial, localizado em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.

O empregado teria sido preso supostamente em flagrante, sem qualquer fato ou ordem judicial que justificasse a prisão, a pretexto de possíveis irregularidades no estabelecimento. Segundo as investigações, o funcionário acabou sendo solto após o pagamento de R$ 10 mil pelo dono do posto ao grupo de policiais.

Um outro agente policial também envolvido no caso e também denunciado pelo Ministério Público do Paraná teve seu processo desmembrado em razão de estar preso preventivamente.

A Polícia Civil foi procurada pela reportagem da CBN Curitiba e até agora não se manifestou sobre o caso.

O delegado Matheus Laiola divulgou uma nota sobre a denúncia:

O Deputado Matheus Laiola, por intermédio de seus advogados constituídos, refuta com veemência os fatos apresentados pelo Ministério Público, uma vez que não condizem com a realidade. O Deputado Matheus, no exercício da sua atividade como delegado de polícia, sempre atuou de forma estritamente legal e ética, na defesa dos cidadãos e da causa animal. Assim, é com estranhamento que recebe a notícia do recebimento da denúncia, que corre em segredo de justiça, da qual não foi intimado, deixando claro que a ausência de qualquer prática ilegal será demonstrado no curso do processo.

Beno Brandão Advogados Associados
Poubel e Chin Advogados Associados”

* Matéria atualizada às 23h30