Servidores públicos da Copel participam da sessão plenária nesta quarta-feira (23) na Assembleia Legislativa do Paraná, para tentar barrar o projeto enviado pelo governo, que privatiza a companhia.

A proposta tramita em regime de urgência e já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça, passou em segunda análise pela Comissão de Finanças da casa, e voltou em primeira votação para o plenário na tarde de hoje, prevendo a venda parcial das ações.

Segundo manifestantes que ocupam as galerias, na prática o controle não ficará mais com o estado. Paulo Sérgio dos Santos, presidente do Sindelpar, explica que o texto não impõe limites neste sentido.

A contabilista Andrea da Silva é funcionária pública há oito anos e foi pega de surpresa com o anúncio da possível privatização.

O presidente da Sintec, Gerson Faedo, representa os técnicos da Copel e diz que entre os mais de seis mil servidores públicos, 30% e será uma das mais atingidas.

O presidente do legislativo, deputado Ademar Traiano, informou que não tem como impedir as votações, apesar das críticas.

O deputado da bancada de oposição, Tadeu Veneri, citou outros exemplos de privatizações que não
teriam dado certo no estado. Para ele, há vários pontos que precisam ser esclarecidos.

Ao longo da sessão, os funcionários públicos, se manifestaram com vaias.