A Ceasa de Curitiba registrou, nas últimas duas semanas, uma disparada nos preços de diversos produtos por conta do frio registrado no Paraná. O maior destaque foi o chuchu, cujo preço subiu 180%, segundo levantamento oficial da central de abastecimento. O item, que chega até a Ceasa, é cultivado em cidades como Colombo, Morretes e Cerro Azul, além do Espírito Santo.
A vagem também apresentou forte aumento, com 114% de alta. O produto é fornecido por produtores de Morretes e Cerro Azul, no Paraná, além de lavouras de São Paulo e do Espírito Santo. Outra hortaliça que teve acréscimo expressivo foi a alface crespa, cujo preço subiu 80%. O cultivo dessa variedade se concentra em Colombo, São José dos Pinhais, Araucária e também na capital.
Já a abobrinha verde teve alta de 66%. Ela é cultivada em Morretes, Cerro Azul, São Paulo e no Espírito Santo. A couve-flor, por sua vez, encareceu 55%, sendo cultivada principalmente em São José dos Pinhais, Colombo e Araucária. As altas foram registradas no comparativo entre 23 de junho e 7 de julho. Na média simples, a alta de todos os produtos chegou a 14%.
SAIBA MAIS:
Pouca oferta aumentou os preços
Segundo Evandro Pilati, técnico e orientador de mercado da Ceasa Paraná, a alta nos preços foi motivada pelo frio intenso que, junto do grande volume de chuvas, diminuiu a oferta de diversos itens produzidos no estado. Com isso, foi necessário trazer itens cultivados em outras localidades do país, o que puxou a alta.
Apesar das elevações, alguns produtos apresentaram queda de preço no período. A manga, produzida na Bahia e em Pernambuco, caiu 23%. O morango, vindo principalmente de Araucária, São José dos Pinhais e Jaboti, no Paraná, além de Minas Gerais e São Paulo, ficou 22% mais barato. O representante da Ceasa avalia que o consumidor deve ficar atento às oscilações de preço.
A batata teve redução de 21%, com produção em São Paulo, Minas Gerais e na região da Lapa e São Mateus do Sul, no Paraná. A cebola recuou 20%, sendo produzida em Mandirituba, Campo Magro e Almirante Tamandaré, além de São Paulo e Minas Gerais. Já o tomate, de Faxinal e Reserva, no Paraná, além de estados como Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, teve uma queda de 15%.








