A Frente Parlamentar sobre o Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) entregou na quarta-feira (16) o pedido de suspensão do leilão do pedágio no Estado à equipe de transição do governo eleito para 2023.

O coordenador da frente parlamentar, o deputado Arilson Chiorato (PT) esteve com representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e também do governo, como Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente eleito, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

Para o coordenador da Frente Parlamentar, é mais que necessária a rediscussão do modelo atual para que as tarifas não sofram reajustes e sejam maiores do que as cobradas anteriormente.

No entanto, em entrevista à TV Estadão, o atual governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) disse que teme pelo que será feito com o pedágio no estado.

O modelo em andamento prevê três mil quilômetros de rodovias pedagiadas no Paraná, distribuídos em seis lotes. Os dois primeiros, englobam os trechos de Curitiba, Ponta Grossa, nos Campos Gerais e litoral do estado.

Atualmente a responsabilidade dos trechos das rodovias federais pedagiadas está com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e as estaduais com o Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DER-PR).

Mesmo com a mudança proposta no modelo de concessão, Chiorato acredita que a nova proposta deve ser aprovada em até seis meses, dando celeridade ao processo, que no dia 28 de novembro vai completar um ano sem novas concessionárias no estado.

Na BR 277, os usuários enfrentam problemas há mais de um mês, depois que um desmoronamento de parte da encosta do trecho do KM 42, em Morretes aconteceu. A situação segue com trânsito em meia pista e o DNIT, responsável pela contratação da empresa que fará a obra de contenção deu o prazo de dois meses para a resolução do problema, que deve ser sanado só em dezembro.