Em julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, foi a 0,13%, abaixo da taxa registrada em junho, que ficou em 0,69%. Essa é a menor variação mensal do IPCA desde junho de 2020. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,79% e, em 12 meses, de 11,39%, abaixo dos 12,04% registrados nos 12 meses anteriores. Em julho de 2021, a taxa foi de 0,72%.

Curitiba fechou o mês com a inflação em queda de 10,28%, com reajuste de 1,95%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o economista Guilherme Moura, o ponto mais esperado da pesquisa é essa desaceleração da inflação, em Curitiba, puxada principalmente pela redução do ICMS da gasolina e energia elétrica.

Apesar disso ainda há tendência aumento no preço de alguns produtos, como os de alimentação.

O economista afirma que preços de produtos sazonais interferem no resultado final.

Em todo o Brasil houve variações positivas em seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. O maior impacto veio de alimentação e bebidas, que acelerou em relação a junho. Já a maior variação veio de vestuário, que acumula, no ano, alta de 11,01%. No lado das quedas, destacam-se os grupos transportes e Habitação. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,05% em comunicação e a alta de 0,79% em despesas pessoais.

Em Curitiba, por exemplo, dentro do item Habitação foi registrada uma variação positiva da taxa de água e esgoto de 0,46%. Na capital, no caso do gás encanado o reajuste foi de 9,16%, vigente desde 18 de maio. Com isso, o resultado do subitem na área ficou em 1,10% e, no Brasil, em 0,14%.