Após o assassinato de uma mulher, pelo ex-marido, que era soldado da Polícia Militar, a corporação falou a respeito das ações empregadas nos casos de policiais com quadros ligados a questões psiquiátricas nesta quarta-feira (14).
Segundo a Polícia Militar, que os policiais contam com o Programa de Atenção Psicossocial (Prumos), implantado em todo o Estado desde 2020. também são realizadas ações voltadas à identificação de problemas psicológicos, de maneira intensa, por militares com formação específica, como explicou a capitã Bail.
Conforme a Polícia Militar, existem ações, com atendimento psicossocial, voltadas não só para os policias como também para os familiares. Para a capitã Bail é muito difícil atingir a taxa zero de ocorrências.
A Polícia Militar afirmou que não existe um protocolo único de diagnóstico e que o trabalho é feito a partir de um esforço conjunto que leva tempo para obter resultado.
O colunista da CBN, doutor em Psicologia Clínica e da Saúde, Paulo Cesar Porto Martins, falou que não se pode taxar os policiais de insensíveis, pois eles vivem uma rotina estressante.
O especialista explicou que foi uma situação trágica que terminou com feminicídio e suicídio.
Esse não foi um caso isolado, já que há cerca de dois meses, no dia 14 de julho, aconteceu outro caso semelhante na Região Oeste do Paraná. Um policial militar matou oito pessoas, sendo seis da própria família, e depois cometeu suicídio.