O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) aprovou nesta semana o novo calendário acadêmico de 2024, com as adaptações necessárias após o encerramento da greve dos docentes. Segundo a instituição, o calendário garante a reposição integral dos conteúdos de forma presencial e comporta a flexibilização necessária para atender as diferentes realidades existentes na universidade.

O calendário aprovado atende a uma reivindicação dos representantes dos estudantes: a dispensa de frequência no período de 24 de junho a 6 de julho. A medida, de caráter extraordinário, visa permitir que os estudantes se reorganizem para o retorno, considerando especialmente que muitos voltaram para suas cidades de origem durante a greve, cancelando inclusive contratos de aluguel, por exemplo.

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O calendário também assegura duas semanas de recesso entre o fim do primeiro semestre letivo (em 10 de agosto) e o início do segundo semestre letivo (em 2 de setembro). Com a readequação, o calendário acadêmico de 2024 passa a ter 43 semanas – duas a mais que o calendário original. Mesmo com essa ampliação, a maioria dos cursos (que possuem 15 semanas letivas) encerrará o ano letivo de 2024 até dezembro; as exceções são os cursos de 20 semanas letivas (Medicina Curitiba e Medicina Toledo) e, eventualmente, os cursos de 18 semanas letivas.

Nesses casos, o segundo semestre letivo de 2024 do curso de Medicina Curitiba se estenderá até 01/03/2025 e para o curso Medicina Toledo até 22/02/25. A UFPR lembra que estes dois cursos ainda estão com os seus calendários defasados em razão das medidas de enfrentamento da pandemia de COVID-19.

Para os cursos com 18 semanas letivas, o encerramento está previsto para o início de fevereiro de 2025, mas o calendário abre a possibilidade de encerramento ainda em dezembro deste ano, conforme o planejamento das atividades dos cursos.

Cursos com disciplinas anuais, cursos com financiamento externo e/ou educação a distância, o curso Técnico Integrado em Petróleo e Gás (ensino médio) e os cursos do Setor Litoral e do campus Pontal do Paraná também receberam um tratamento diferenciado, conforme as respectivas especificidades.

*Com informações da Assessoria de Imprensa