A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) afirmou que vai sugerir ao Ministério da Infraestrutura do Governo Federal duas alternativas que possibilitem baratear o custo dos pedágios no estado a partir das novas concessões.

Na última semana, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) reajustou a tarifa inicial de algumas praças de pedágio que deve ser levada a leilão pela Bolsa de Valores para as novas concessões.
Na nota técnica, a ANTT justificou que a medida é necessária por conta do aumento do custo das obras e da manutenção dos serviços nas estradas.

À CBN Curitiba, o gerente de Assuntos Estratégicos da FIEP, João Arthur Mohr, disse que a primeira sugestão é a de adiar a conclusão de algumas obras previstas nos contratos.

A segunda sugestão é a de limitar os impostos pagos pelos usuários das rodovias.
João Arthur Mohr lembra a população já paga diversos impostos e que não faz sentido pagá-los também nos pedágios.

O gerente de assuntos estratégicos da FIEP lembra que nos pedágios é cobrado imposto municipal e federal e é possível limitar essa cobrança, reduzindo assim o valor da tarifa aos usuários.

Os novos contratos de concessão das rodovias que cruzam o Paraná terão duração de 30 anos. Conforme o projeto, serão criadas ainda 15 novas praças de pedágio.

Segundo o Governo do Paraná, a expectativa é que as tarifas sejam de 40% a 50% mais baratas do que as cobradas na concessão anterior.

O Estado previa que o início das concessões aconteceria até o final de 2022. No entanto, o Tribunal de Contas da União pediu mais tempo para analisar a concessão e isso pode fazer com que os novos contratos sejam assinados somente em 2023.