O sonho de Fernanda Solon é ser mãe. Por alguns meses tentou engravidar, mas sem sucesso. Foi procurar ajuda médica e descobriu que tem um problema nas trompas uterinas. Após exames específicos e conversa com especialistas, optou pela fertilização in vitro (FIV). Foram dois meses entre exames e a finalização do processo. Nesta semana ela teve a notícia mais esperada: está grávida de gêmeos.

Assim como Fernanda outras mulheres tentam por meio da fertilização gerar uma vida. Há pouco mais de um ano, Marianna Peretti, de 38 anos, decidiu que era o momento de ser mãe, e também precisou recorrer ao método FIV.

Em meio às várias etapas e processos, ela resolveu ajudar outras mulheres usando sua experiência e jornada. A ideia é de que novas tentantes não precisem recorrer a tantos lugares em busca de material sobre os melhores tratamentos indicados para reprodução assistida. Foi assim que ela criou a plataforma Fiva, um espaço de troca entre tentantes e gestantes.

A plataforma é gratuita. Após o cadastro o usuário passa a ter acesso aos conteúdos compartilhados e também pode relatar suas experiências com FIV, avaliar clínicas pelas quais já passou ou está em tratamento atualmente.

Em todo o Brasil, segundo a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), quase 46 mil ciclos de fertilização in vitro (FIV) foram realizados em 2021. Um aumento de 32% em relação a 2020. Em 2020 e 2021, mais de 36 mil gestações clínicas foram alcançadas no país com as técnicas de reprodução humana assistida, de acordo com relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio).