As mais de 400 pessoas que ocupam um terreno particular no bairro Campo do Santana em Curitiba passaram a ter, nesta terça-feira (23), acompanhamento da Polícia Militar, Guarda Municipal e Fundação de Ação Social para uma desocupação voluntária.
Desde junho deste ano a ocupação reúne crianças, idosos, famílias inteiras que passam por condições financeiras difíceis. Esse é o caso da Andressa Bueno. Recentemente ela teve que deixar o aluguel porque as contas apertaram. Todos que estão por lá esperam ajuda.
Olenka Lins e Silva, subdefensora pública geral, explica que uma decisão da Justiça prevê que, se a saída voluntária não acontecer até o próximo sábado (27), a Polícia Militar pode se planejar pra cumprir a reintegração de posse já na segunda-feira (29).
A Defensora reforça o pedido para que as famílias sejam assistidas de forma permanente e não provisória.
O Núcleo Itinerante das Questões Fundiárias e Urbanísticas da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) protocolou na última semana uma petição para solicitar habilitação em uma reclamação do Supremo Tribunal de Justiça (STF). O objetivo é tentar evitar o despejo das famílias, que seguem sem um plano de realocação.
A reportagem da CBN aguarda um posicionamento da Prefeitura de Curitiba.