As exportações do Paraná movimentaram US$ 14,4 bilhões entre janeiro e julho, que na cotação atual do dólar representa cerca de R$70 bilhões. O setor teve uma alta de 13,3% no primeiro semestre, em comparação com o mesmo período de 2022, de acordo com dados publicados nesta terça-feira (8) pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social do Paraná (Ipardes).

Os principais produtos exportados foram a soja em grão, carne de frango in natura, farelo de soja e cereais. A soja responde por 22,9% das exportações paranaenses, movimentou US$ 3,3 bilhões entre janeiro e julho e teve um crescimento de 52,3% em comparação com o ano passado. De carne de frango in natura, que teve alta de 5,5%, foram comercializados US$ 2,2 bilhões. Na sequência está o farelo de soja, com US$ 1,1 bilhão movimentados e aumento de 12,7%.

O maior crescimento em comparação com o ano anterior foi observado na exportação de torneiras e válvulas, que avançou 187,1%, passando de US$ 35,5 milhões nos primeiros sete meses de 2022 para US$ 101,9 milhões para o mesmo período de 2023. No agronegócio, o produto que mais aumentou a movimentação foi os cereais, com aumento de 71,3%, passando de US$ 338 milhões nos primeiros sete meses do ano passado para US$ 579 milhões no mesmo período deste ano.

O principal comprador do Paraná é a China, que movimentou US$ 3,7 bilhões no período, representando um quarto de tudo que é exportado pelo estado. A Argentina ultrapassou os Estados Unidos como o segundo principal parceiro comercial do Estado. Na sequência está o México, Coreia do Sul, Índia e Japão.

De acordo com o levantamento do Ipardes, o Paraná fechou os primeiros sete meses do ano com superávit de US$ 4 bilhões na balança comercial. As importações do Estado no período somaram US$ 10,3 bilhões, que na cotação atual são R$51 bilhões, e representou uma redução de 18,7% na comparação com janeiro a julho de 2022, quando chegou a US$ 12,7 bilhões.

Os produtos mais importados foram os adubos e fertilizantes, com movimento de US$ 1,2 bilhão neste ano. Na sequência estão os óleos e combustíveis, com movimento de US$ 979,8 milhões. As autopeças também têm uma importante participação nas importações, com movimento de US$ 729 milhões.