Começou nesta quinta-feira (26) o início do julgamento da ex-policial civil que atirou e matou uma copeira após se incomodar com o barulho alto que vinha de uma festa, no dia 23 de dezembro de 2016. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Kátia das Graças Belo agiu “impelida por motivo fútil, pois sentiu-se incomodada com o barulho advindo do estabelecimento comercial localizado ao lado da sua residência, onde acontecia uma confraternização”.

A copeira Rosaira Miranda da Silva participava da festa de fim de ano dos funcionários de uma clínica médica quando foi atingida por um disparo de arma de fogo. Ainda de acordo com o MPPR, Katia agiu “visando acabar com a reunião e espantar as pessoas que estavam no local, apontou a sua arma em direção a elas e efetuou disparos”.

Rosaira morreu nove dias após ser ferida com o disparo efetuado pela ex-policial civil. Kátia foi exonerada da Polícia Civil em 2021. Ao todo, 11 testemunhas devem ser ouvidas ao longo do júri, que pode acabar somente na sexta-feira (27). A defesa da ré pediu uma inspeção no local onde ocorreu o crime e com a autorização do juiz os jurados serão levados até o apartamento para terem “uma melhor visibilidade do ocorrido”.

Se condenada, Katia pode ser punida com mais de 10 anos de prisão pelo crime de homicídio com agravantes.