Segundo a investigação, o rapaz, de 26 anos, que foi preso em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, é suspeito de cometer abusos sexuais contra mais de 300 crianças e alguns adolescentes. O delegado José Barreto, do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), da Polícia Civil, explicou como o acadêmico de Psicologia atraía as vítimas.

Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, os policiais encontraram mais de 1,7 mil arquivos com pornografia infantil. Desse total, mais de 350 foram produzidos pelo estudante, enquanto cometia atos de estupro de vulnerável.

O delegado do Nuciber explicou como a investigação identificou o acadêmico.

José Barretos elencou os crimes praticados pelo estudante, que vão desde estupro de vulnerável até produção de pornografia infantil.

O delegado também fez um alerta aos pais ou responsáveis por crianças e adolescentes.

As investigações apontaram que o estudante pode ter utilizado os conhecimentos adquiridos no curso de Psicologia para induzir e manipular as vítimas.

Também estiveram envolvidos nas investigações o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) e a Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) de Foz do Iguaçu, em parceria com a Polícia Federal (PF).