Segundo o Transgrupo Marcela Prado, uma ONG criada em 2004 para defesa dos direitos humanos e que busca a afirmação da identidade de gênero das pessoas travestis e transsexuais, cerca de mil pessoas trans buscam a retificação de prenome e gênero em Curitiba e Região Metropolitana.

Pensando nisso, a Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) realiza, nesta segunda-feira (2), um mutirão para a retificação de prenome e gênero.

Para o Patrick Rochefeler Agostinho, de 50 anos, que estava no mutirão nesta manhã, esse é o renascimento.
Desempregado, ele espera que com essa mudança seja reconhecido de vez.


Caroline Nascimento, de 47 anos, estava no apoio do mutirão. Ela é ouvidora da Defensoria Pública do Paraná e foi a primeira mulher trans entre todas defensorias públicas do país.

Para ela, o processo também foi longo e difícil até conquistar o direito ao reconhecimento e agora, ajudar outras pessoas a realiza.


A defensora pública Mariana Martins Nunes, coordenadora do Núcleo de Promoção e Defesa do Direito das Mulheres, explica a importância de se oportunizar esse direito aos homens e mulheres trans.


No mutirão são dadas as orientações para que as pessoas consigam fazer a mudança, ou seja, as pessoas não saem já com os documentos prontos.

O mutirão acontece até às 17 horas, no prédio da Defensoria Pública do Estado do Paraná, na Rua José Bonifácio, número 66.

É importante que a população que deseja obter as orientações compareça com os seguintes documentos em mãos: RG e CPF, título de eleitor(a), certificado de reservista ou de dispensa do serviço militar obrigatóro para mulheres trans, e comprovante de endereço ou Declaração de endereço.