O Paraná vai mapear religiões africanas e ampliar bolsas de estudo à população negra. A ação foi anunciada em uma solenidade alusiva ao Dia Estadual de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial e Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, na última quinta-feira (21) no Auditório Poty Lazzarotto, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.

O evento reuniu líderes religiosos, sacerdotes e sacerdotisas da umbanda e do candomblé, líderes de movimentos sociais, pastorais e dos movimentos negros de Curitiba e do Paraná.

O representante da Federação Umbadista do Paraná, pai Edward James Santos Harrison, disserta a respeito das intolerâncias para com as religiões africanas.

A solenidade foi marcada por alguns anúncios. Um deles é um termo de cooperação técnica entre Semipi e o Fórum de Religiões de Matrizes Africanas para mapear os dados e informações das religiões de matrizes africanas do Estado. Outra cooperação técnica foi estabelecida com a Fundação Pró-Renal para oferta de exames para a população negra. A organização social vai publicar um edital específico para esse público nos próximos meses.

O babalorixá Jorge Kibanazambi, fala sobre as motivações de seguir progredindo como sociedade.

Na área da educação, a Semipi assinou uma parceria com a Uninter para disponibilizar 50 bolsas de estudos em graduação a distância, sendo 25 para indígenas e 25 para quilombolas do Estado. A parceria vale a partir deste ano. A universidade vai divulgar um edital com as regras.

*Com informações da AEN.

Editado por Lucca Gomes com supervisão de Felipe Harmata