O assunto do pedágio no Paraná ainda toma conta de vários setores da economia do estado, principalmente, por conta do impasse envolvendo o valor da tarifa.

O Governo do Paraná, logo que anunciou que as concessões seriam levadas para a Bolsa de Valores de São Paulo, afirmou que as tarifas cobradas devem ser, em média, de 40% a 50% mais baratas do que as cobradas anteriormente.

Além disso, a expectativa era de que os novos contratos fossem assinados ainda no primeiro semestre de 2022 e as praças reativadas até o final do ano.

No entanto, essa expectativa não se concretizou, a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) anunciou que já prevê reajustes nas tarifas, antes mesmo do início das concessões e a dúvida agora fica por conta de saber qual valor os usuários vão pagar nas praças de pedágio.

Em entrevista à CBN Curitiba, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, também se mostrou preocupado com a situação. Apesar de acreditar que a medida foi acertada, espera que o preço seja justo e não chegue perto do que era cobrado até o final do ano passado.

Outra preocupação de José Roberto Ricken é a guerra entre Rússia e Ucrânia que afeta diretamente o campo paranaense. O Brasil é o quarto país que mais depende de fertilizantes importados e, na última safra, mais de 40% vieram da Rússia ou Belarus.