O Banco Central já registrou dois episódios de vazamento de chaves Pix. O primeiro deles aconteceu em setembro, quando 395 mil chaves Pix que estavam sob a guarda do Banese (Banco do Estado de Sergipe) foram acessadas. Em janeiro deste ano, 160 mil chaves que estavam registradas Acesso Soluções de Pagamento também vazaram.

Segundo o BC, “as informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos nem acesso às contas”. No entanto, é possível que criminosos utilizem estes dados para aplicar golpes através da engenharia social.

O advogado Franco Range de Abreu e Silva, do escritório Leal & Varasquim Advogados, explica que para evitar as fraudes, envolvendo principalmente o Pix, é preciso cautela.

As transações instantâneas possuem uma grande dificuldade de bloqueio de valores, por isso o advogado recomenda ainda que em casos de golpes, todos os procedimentos necessários, como boletim de ocorrência e contato com o banco sejam tomados, a fim de evitar que mais valores sejam obtidos pelos criminosos.