Uma nova subvariante da ômicron tem causado preocupação em autoridades em todo o mundo diante do surgimento de novos casos de Covid-19. A mutação XBB.1.5 do coronavírus foi identificada nesta quinta-feira (5) pela primeira vez no Brasil, na cidade de Indaiatuba, do interior de São Paulo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a nova subvariante tem maior transmissão do que outras mutações identificadas. Porém, não há indicação de que ela seja mais arriscada para a saúde. O médico infectologista da prefeitura de Curitiba, Alcides Augusto Souto de Oliveira, falou sobre a nova subvariante que circula em vários países.

No caso da nova mutação, pesquisas indicam que os sintomas são semelhantes aos de outras cepas anteriores. As pessoas apresentam sintomas típicos de um resfriado. Mesmo assim, o médico disse que as vacinas são essenciais para evitar o agravamento da doença, diante do surgimento de novas linhagens.

No Paraná, até o momento, a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) não identificou a nova subvariante. O infectologista apontou, porém, que ela tem circulado de maneira bastante ampla em países da Europa, da Ásia e nos Estados Unidos, ocasionando grande parte das contaminações.

O médico disse ainda que a prevenção é essencial para evitar a proliferação de nova variantes do coronavírus. Mesmo com a diminuição de casos, a população deve se manter atenta aos riscos da doença.

Por: Bruno de Oliveira