Entidades começaram a se manifestar após a concessão do primeiro lote do pedágio no Paraná. O leilão foi realizado nesta sexta-feira (25) na bolsa de valores, a B3.

A FAEP, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná, disse que espera os governos federal e estadual realizem a manutenção das rodovias, para evitar o que eles chamam dos “dissabores dos últimos anos, que causaram prejuízos milionários”.

A entidade reclamou que o leilão não vai ter efeito prático no escoamento da próxima safar de grãos, já que a empresa vencedora assume apenas em janeiro do ano que vem.

Para o presidente do sistema FAEP, Ágide Meneguette, o que acontece agora é um começo de uma retomada.

Já o Movimento Pró-Paraná considerou que o desconto de 18,25% foi importante. Segundo o presidente da instituição, Marcos Domakoski, disse que o modelo antigo era caro e não privilegiava a manutenção das estradas e que agora vai ser possível ver as obras e duplicações nas rodovias.

O presidente da Fetranspar, Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná, Sergio Malucelli, considera que é um momento marcante para a infraestrutura do Paraná.

A Fiep, a Federação das Indústrias do Paraná, classificou como positivo o resultado do lote do pedágio. Para a entidade, o desconto adicional de 18,25% sobre a tarifa básica, ofertado pelo consórcio vencedor da concorrência, atende aos anseios do setor produtivo por tarifas justas.

O gerente executivo de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr considera que as novas concessões corrigem o desequilíbrio que marcou o modelo anterior de pedágios do Anel de Integração do Paraná, que favoreceu as concessionárias em detrimento dos usuários das rodovias.

A Fiep ressalta ainda, que os novos contratos, construídos com ampla participação da sociedade civil organizada, em conjunto com os governos estadual e federal, apresenta garantias para a realização das obras demandadas para aprimorar a infraestrutura logística do Paraná.