A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 190 milhões de mulheres em todo mundo tenham endometriose. Desse total, cerca de 7 milhões são brasileiras e mais da metade que têm a enfermidade relatam dores recorrentes em forma de cólica, fadiga, diarreia ou dificuldade para engravidar.

Em Curitiba, um ginecologista desenvolveu um tratamento para reduzir as dores e dar qualidade de vida a estas mulheres.

No consultório os relatos são inúmeros. A endometriose acomete pelo menos 15% das pacientes do ginecologista e obstetra curitibano Rodrigo Berger, que foi em busca de uma alternativa para o tratamento desta doença que começa silenciosa, como ele explica.

 

Com isso, o diagnóstico é feito por partes, através da escuta da paciente e de exames de imagem. Os sintomas, que são comuns a quase todas, levam a percepção, junto com a análise do médico com o toque, que pode detectar as pequenas lesões causadas pela doença. Sendo assim, existem várias opções de tratamento.

 

A principal solução apontada por Rodrigo é o implante hormonal. De acordo com o especialista, ao contrário dos tratamentos hormonais realizados pelos contraceptivos comuns, a solução desenvolvida pela Medless, healthtech curitibana que trabalha com a prática dos implantes, libera ativos de forma contínua, prolongada e com menos impacto ao organismo.

 

Apesar disso, médico indica que é preciso realizar a consulta com um especialista para determinar o grau de comprometimento causado pela doença e as opções que a paciente pode escolher para tratar a endometriose.