A empresa Algar Telecom S.A., responsável pelo sistema utilizado para o envio de mensagens de texto de cunho político, disparadas no último sábado (24), informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que já sabe quem é o funcionário que pode ter enviado as SMS.

No documento, encaminhado ao TSE, a empresa informou que um funcionário que atua desde janeiro de 2021 em cargos de nível júnior, atendia clientes e atuava como analista de redes, pode ter sido o responsável pelos envios.

Em nota, a Algar informou que “houve um acesso indevido e não autorizado à plataforma”.

De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), 324.818 mensagens de cunho político e incitando invasão ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF) foram disparadas no estado por uma conta da empresa Algar Telecom.

A suspeita é de que o Paraná Inteligência Artificial (PIÁ), sistema de comunicação do governo estadual, tenha sido utilizado para o envio.

Em nota, a Celepar informou que após ser notificada pela estatal, “a Algar Telecom identificou o usuário responsável pelos disparos de mensagens. Os dados coletados, como nome da pessoa e IP, foram informados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Ministério Público (MP)”.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por agentes especializados em crimes virtuais do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber). Segundo a assessoria da PCPR, um inquérito policial foi instaurado e a investigação segue em andamento.