Em 2020, em um dos períodos mais críticos da pandemia do novo coronavírus, o Paraná vivia em uma situação de preocupação. Sem vacinação da população, aumento no número de casos e mortes e até indícios de que o sistema de saúde não suportaria a demanda, com lotação nas UTIs e enfermarias.

Na ocasião, alguns decretos municipais e o decreto estadual determinavam o toque de recolher até as 23 horas, a proibição de aglomerações com mais de 10 pessoas, mesmo sendo da mesma família e o consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos.

Em 2021, o cenário é completamente diferente, mas ainda requer muitos cuidados, principalmente, para que as pessoas completem o ciclo vacinal e mantenham as medidas de prevenção.

A preocupação de momento é com as variantes descobertas do vírus e a velocidade de transmissão delas entre as pessoas.

O médico infectologista Francisco Beraldi de Magalhães ressalta a necessidade da imunização, pois, muitas pessoas estão deixando de se vacinar para aproveitarem as festas de fim de ano sem reações. Para ele, um risco muito alto.

Francisco Beraldi de Magalhães reforça as medidas que devem ser mantidas neste momento, mesmo com a permissão de aglomeração de pessoas em locais públicos e privados.

Outra preocupação frisada pelo infectologista é com a variante Ômicron. Mesmo sem casos confirmados, por enquanto, no Paraná, é preciso estar atento.

Como efeito de comparação, de 01 a 22 de dezembro de 2020, foram registrados 103.985 novos casos da Covid-19, no Paraná. Além disso, 1.301 pessoas morreram por complicações da doença.

No mesmo período de 2021, foram registrados 15.156 casos e 72 mortes. Uma redução, entre os períodos, de mais de 85% nos casos confirmados e de quase 96% no número de mortes.