No dia 26 de junho o Paraná confirmou o primeiro caso de gripe aviária (H5N1) neste ano. A detecção foi em uma ave silvestre na cidade de Antonina, no litoral do estado. De lá pra cá, sete casos foram confirmados, todos em aves silvestres: dois em Guaraqueçaba, um em Paranaguá e três em Pontal do Paraná. Ao todo, 174 investigações já foram realizadas no estado. Nos casos prováveis de gripe aviária, 15 amostras foram coletadas.

Há também os casos descartados, sete no total. Quatro no litoral, e outros três no Oeste: dois em Dois Vizinhos e um em Nova Prata do Iguaçu. Segundo o painel de controle do Ministério da Agricultura e Pecuária, nenhuma investigação está em andamento, mas a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) informou que segue monitorando o avanço da doença.

Em todo o Brasil, mais de 1,5 mil investigações foram realizadas, 348 amostras coletadas e 67 focos confirmados. Há ainda sete investigações em andamento.

Para Willian Barbosa Sales, biólogo, Doutor em Saúde e Meio Ambiente e professor da Uninter, os casos já confirmados são um sinal de alerta.

Na última semana o Ministério da Agricultura e Pecuária orientou os declarar emergência zoossanitária por conta da gripe aviária. O Paraná ainda não definiu. Está marcada para esta terça-feira (25) uma reunião do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária para decidir sobre isso.

O especialista afirma que apesar de assustar a população, o estado de emergência é preventivo.

A orientação para a população em geral é de não manipular aves silvestres mortas ou com sinais clínicos da doença.

Todas as suspeitas de Influenza Aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves, devem ser notificadas imediatamente, pessoalmente nas unidades locais ou no site www.adapar.pr.gov.br.