Criado em 2016, o Centro Estadual de Informação para Migrantes, Refugiados e Apátridas do Paraná (Ceim-PR) já atendeu mais de 31 mil migrantes de mais 60 nacionalidades. A maioria veio de países, como Venezuela, Haiti e Cuba.

A assessora técnica e pesquisadora do órgão, Beatriz de Melo Silva, falou sobre as áreas que essas pessoas atuam quando chegam ao Brasil, mesmo tendo graduação no país de origem, mas que depende de validação do diploma em território brasileiro.

Segundo o Ceim, depois do terremoto que atingiu o Haiti, em 2010, além da desestabilização política e econômica, muitos haitianos vieram para o Brasil, e também para o estado, especialmente na época da Copa do Mundo de 2014. No Paraná, migrantes e refugiados encontram oportunidade de emprego em várias empresas que oferecem vagas permanentes.

Para absorver migrantes e refugiados, são feitas, além de parcerias, mutirões de emprego direcionados para esse público, que muitas vezes chegam ao Paraná em situação de extrema vulnerabilidade.

Além de direcionar os estangeiros, o Ceim também emprega cinco funcionários migrantes, entre os contratados estão duas haitianas, um cubano e duas venezuelanas.