A prestação de contas das finanças do estado aconteceu, mas de forma bem tumultuada nesta terça-feira (30). O secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior, tentou, em boa parte da tarde, trazer os dados de despesas e receitas nos últimos quatro meses. Em muitos momentos foi interrompido por manifestantes, que acompanhavam a sessão das galerias. Um movimento de representantes das universidades estaduais defendiam o reajuste nos salários dos professores das instituições.

A sessão chegou a ser suspensa pelo presidente da casa de leis, deputado Ademar Traiano, já que os manifestantes não acataram o pedido de silêncio e ordem no local. Após cinco minutos a audiência foi retomada, ainda com algumas interferências.

A audiência seguiu. Os deputados chegaram a questionar o secretário, inclusive sobre os investimentos no ensino superior.

Em coletiva à imprensa, antes da audiência, o secretário afirmou que no primeiro quadrimestre deste ano o estado teve 6% de perda na arrecadação.

Entre as medidas para manter as finanças em dia, não descartou aumento de arrecadação se necessário, além de buscar mais eficiência da máquina pública e revisões tarifárias.

O relatório trouxe ainda que o Paraná terá um cenário econômico favorável nos próximos meses, já que deve registrar em 2023 a maior safra já produzida (46,85 milhões de toneladas). As condições climáticas favoráveis e os preços atrativos incentivaram os produtores a ampliar a área plantada. O Estado é o segundo maior produtor agrícola do País.