Em Curitiba e Região Metropolitana (RMC), 49% da população escolhe se locomover com carro, moto, táxi ou um transporte por aplicativo. Outros 25% prefere andar de ônibus. Isso é o que mostra um estudo da Confederação Nacional dos Transportes (CNI), divulgado na última semana. O levantamento compara Curitiba e RMC com outras 8 regiões metropolitanas que possuem levantamentos parecidos.

Dentro deste recorte, Hugo Alexander Pereira, mestre em Engenharia de Transportes e Gestão Territorial e professor dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo na Universidade Positivo (UP), fala sobre o impacto da região metropolitana no estudo.

Outro dado que chama atenção é sobre o tempo de deslocamento casa-trabalho. Em Curitiba e região fica entre 32 a 33 minutos, de acordo com a pesquisa, considerando todos os meios. Quando o assunto é transporte coletivo, a população leva 54 minutos no trajeto da média de quase nove quilômetros. O tempo de espera no ponto é de 13 minutos.

O especialista dá algumas sugestões para que aconteça um aumento do uso do transporte coletivo na capital e região.

Outra sugestão é entender as demandas dos bairros. Como está o acesso aos alimentadores?

Os dados analisados pelo estudo mostram que o preço da gasolina também é um balizador da escolha do tipo de transporte. Segundo a pesquisa, nos últimos 15 anos, excluindo o período mais recente, o aumento do preço da gasolina foi inferior ao aumento das tarifas de transporte público coletivo, o que, na prática, sinaliza um barateamento relativo das viagens com transporte privado em detrimento das viagens com meios de transporte públicos.