Motoristas que circularam pela Linha Verde, na região do bairro Atuba, em Curitiba, encontraram trânsito tranquilo na manhã desta segunda-feira (10). A prefeitura estima que, todos os dias, cerca de 70 mil veículos vão passar pelo trecho.

No primeiro dia após a liberação, houve, em alguns momentos, registro de excesso de veículos na chegada de São Paulo, pela BR-116, e para quem precisava acessar a Avenida Mascarenhas de Moraes. A área conta agora com viadutos e alças de acesso que auxiliam no tráfego.

Mesmo assim, os condutores precisam redobrar a atenção por conta de obras secundárias que ainda são realizadas na região. Equipes da empresa contratada pela prefeitura atuam na construção de calçadas, nos serviços de jardinagem, implementação de sinalizações e construção de faixas elevadas.

Ao todo, foram construídas 12 faixas para veículos no trecho final da Linha Verde Norte, que corresponde ao Lote 4.1 de obras. O investimento na área foi de R$ 178 milhões e teve o apoio do município e de financiamento da Caixa Econômica Federal, como parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2).

Nas vias adjacentes, muitos moradores observavam curiosos a nova estrutura. O aposentado Cleumir Simas andou pela passagem de pedestres localizada na trincheira sobre a Linha Verde e disse que a conclusão das obras foi algo importante.

A técnica de enfermagem Adriana Aparecida Rocha mora na região há mais de 10 anos e contou que a obra era muito esperada. A expectativa é de que o investimento valorize os imóveis.

A Secretaria de Obras da prefeitura de Curitiba disse que foram priorizados os trabalhos considerados indispensáveis para a liberação do trânsito, no objetivo de conseguir solucionar os congestionamentos e promover melhorias viárias. O Wellington Santos, que é autônomo, sabe que ainda há o que ser realizado.

A pasta indicou que, ao longo dos próximos meses, serão concluídas também as obras secundárias. A prefeitura disse que foram liberadas as pistas da direita e da esquerda na ligação da Linha Verde para a Estrada da Ribeira, e os acessos à Rodovia Régis Bittencourt e à Rua Mascarenhas de Moraes.

Diversos pedestres que passam pelas vias adjacentes à Linha Verde precisaram andar pela rua devido à ausência de calçadas. Mesmo com a sinalização, ainda não foram implementadas as faixas de pedestre elevadas. Por conta disso, é preciso cuidado. O aposentado João Lopes de Jesus conta qual a expectativa.

A prefeitura de Curitiba informou ainda que as obras continuam em ruas do entorno, mas sem prejudicar o fluxo de veículos. Estão sendo realizados serviços de pavimentação, calçadas, iluminação e paisagismo, com previsão de conclusão para agosto. Além disso, cinco estações-tubo estão sendo implantadas e devem ficar prontas entre julho e dezembro.