Chegamos ao ano de 1888.
As moradias de barões do mate já dominam o Batel. Os engenhos Tibagi e Iguaçu, do Barão do Cerro Azul, ambos movidos a vapor, são a representação da mais alta tecnologia em Curitiba.
Ontem, insatisfeitos com a chegada dos bondes puxados por mulas, carroceiros organizaram protestos, depositando paus e pedras nos trilhos do progresso que lhes roubam mercado de trabalho.
E hoje, eu acompanho o pintor Hubental retratando Curitiba, a partir do Alto da Glória. O que vemos são homens cavalgando, vacas pastando, muitas casas de madeira, algumas de alvenaria e a Igreja Matriz, ainda em fase de construção, mas já com as suas duas torres finalizadas, desde agosto de 1886.