A licitação que vai contratar empresa para disponibilizar 300 câmeras corporais para policiais militares no Paraná foi republicada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). Em abril deste ano a pasta tinha solicitado a suspensão do processo. Empresas que tentavam a licitação questionavam os prazos de início para o serviço, que era de 60 dias. O valor gasto seria de R$ 8 milhões. Agora o prazo será de 90 dias para execução dos serviços e o valor máximo de pouco mais de R$ 6 milhões.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), seguindo os trâmites normais da licitação e contratação, se não ocorrerem intercorrências nos processos, a estimativa é que ainda em 2023 estejam em funcionamento.

Por meio de nota a Sesp informou ainda que “para preservar o interesse público na contratação e visando mitigar eventuais riscos de descumprimentos contratuais por prazos exíguos que possam comprometer a implementação da solução pretendida pela Polícia Militar do Paraná, foram revisados pontos que colaboraram para ampliar a pesquisa de mercado e impactaram na redução do valor do edital”.

Os equipamentos deverão gravar por no mínimo 12 horas, de maneira ininterrupta, e a capacidade de armazenamento precisará ser de 64 gigabytes. Para a gravação, a pequena câmera precisará estar acoplada na farda na altura dos ombros ou na parte superior do tronco.

Do total de 300 câmeras, 60 serão destinadas para a Polícia Rodoviária Estadual, 24 para o Batalhão de Polícia de Fronteira, 24 para a Companhia Independente de Rondas Ostensivas com Aplicação de Motocicletas e o restante para os batalhões de Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo e Paranaguá.