São cerca de 9 horas da noite do dia 21 de maio de 1880 e Curitiba está iluminada como nunca esteve, com archotes, velas e lampiões a óleo de baleia durante as manifestações. 

Cerca de duas mil pessoas de várias nacionalidades se aglomeram aqui no Paço Municipal e entram em êxtase a cada vez que suas majestades aparecem na janela. 

A música das bandas de diferentes etnias se mistura ao som de gritos e foguetes. 

Jesuíno Lopes, editor do Jornal Dezenove de Dezembro, me disse a pouco acreditar que nenhuma cidade do Império, apresentou a suas Majestades o espetáculo a que hoje assistem em Curitiba, pelo fato de recebe-los aqui todas as nações cultas da Europa, que por suas Bandeiras e faces estão representadas nas diferentes agregações de imigrantes.