Curitiba é considerada um polo cultural e de testagem de obras por conta da característica do seu público. Depois da pandemia a cidade e seus atores tentam retomar e incentivar a diversidade cultural. Octávio Nassur, que é diretor e idealizador do Festival Internacional de Hip Hop, considerado o terceiro maior da América Latina, afirma que é preciso incentivo dos poderes legislativo e executivo.

Promulgadas em outubro, três Leis trazem a viabilização de demonstrações artísticas. A Lei da Arte Urbana, que autoriza a realização das intervenções visuais em muros, paredes, portas e escadas, desde que autorizadas pelo proprietário do imóvel. E as leis que incluem a Bienal de Quadrinhos e o Shinobi Spirit no calendário de eventos da cidade.

Dentro deste cenário, Jefferson Pires, presidente da Imperatriz da Liberdade e da Liga das Escolas de Samba de Curitiba, reivindica que os recursos sejam distribuídos de maneira mais igualitária.

Uma solução apontada por Octávio Nassur, durante o uso da tribuna livre, em sessão na Câmara dos Vereadores de Curitiba (CMC), é a liberação de espaços públicos e o incentivo de contrapartida para as companhias de arte levarem os espetáculos até a população, em um processo de economia criativa.