A chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Camila Ceconello, apontou que ainda há, no Paraná, dificuldade na resolução de crimes do tipo. O principal motivo é falta de testemunhas. Por conta disso, o estado tem investido em iniciativas que auxiliem, por meio de provas técnicas, a solução de homicídios.

A taxa de solução de homicídios no Paraná está em 76%. Nesta quarta-feira (7), a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Paraná (SESP) divulgou o balanço sobre os números de crimes no ano de 2023. O órgão registrou a queda no número de roubos, homicídios e o aumento na quantidade de apreensões de drogas.

A quantidade de roubos caiu 7,6% com relação ao ano anterior. O índice de homicídios reduziu 9,3%. A apreensão de entorpecentes aumentou 31%, ou o equivalente a 100 toneladas a mais em relação ao ano de 2022, segundo os indicadores. O secretário da pasta, Hudson Leôncio Teixeira, falou sobre a redução.

O levantamento apontou ainda que o número de roubos foi o menor em cinco anos. Em 2019, o estado teve 48,8 mil crimes do tipo. No ano passado, a quantidade chegou a 25,2 mil, em uma queda de 51%. Em 2022, foram 22,5 mil casos e, em 2023, a quantidade diminuiu 1,9 mil.

A quantidade de homicídios reduziu de um ano para o outro. Em 2022, foram 2 mil casos. Em 2023, o índice foi para 1,8 mil, em uma redução de 9,3%. É o segundo menor índice desde 2009, atrás apenas do registrado em 2019, quando o Paraná teve 1,7 mil homicídios.

A apreensão de drogas apresentou aumento no Paraná. Em 2023, foram 437 toneladas apreendidas. O índice é 211% maior que o registrado em 2019, quando 137 toneladas de entorpecentes foram apreendidos pela polícia. O destaque foi a maconha, com 427 toneladas da droga retiradas de circulação.