A pessoa entende que tudo gira em torno dela, tem senso de grandiosidade, sensação de ser mais especial que os outros, necessidade intensa de admiração e de receber elogios, tendência a explorar e manipular, propensão a estados negativos, vícios em álcool e drogas, falta de empatia – há as que tentam mascarar com projeção de falsa imagem generosa – que “se preocupam”, por exemplo, com pessoas em situação de rua, “se comovem” com os que não tiveram oportunidades na vida, mas tudo não passa de fachada; a projeção as ajuda a construir o personagem, que no círculo íntimo não se sustenta. No início da troca, e para a sociedade, parecem seres incríveis, mas logo se mostram quando na proximidade e acumulam relações frustradas, desastrosas.

Os narcisistas mentem, são infiéis, triangulam, provocam ciúmes e insegurança deliberadamente no parceiro (a), entre outras práticas abusivas. A dor do outro não importa. A relação é vazia de trocas saudáveis, repleta de brigas, tensão. O parceiro é sempre invalidado, subjugado. O narcisista não aceita críticas, não suporta ser ignorado.

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