O primeiro cemitério construído na capital abriga diversas histórias por trás dos túmulos que lá estão. No Cemitério São Francisco de Paula, com rosas e flores em mãos, muitos fiéis aproveitam o Dia dos Finados para depositar suas preces e agradecimentos no túmulo da Santa de Curitiba, como é conhecida a Maria Bueno, uma jovem assassinada em um crime passional pelo então namorado.

Centenas de pessoas passam pela imagem que fica próxima a entrada principal, em um túmulo rodeado de placas de agradecimentos, flores e velas. Caso do Jaime Ruthes, ouvinte da rádio CBN Curitiba, que fez a sua reza e lembrou aqueles que já se foram em frente ao jazigo da Santa, já que há 20 anos mora na capital e deixou seus entes queridos em Londrina.

Apesar de adorada por milhares de pessoas, a Santinha Curitibana não possui o reconhecimento da Igreja Católica, como explica o Diácono Rosalvo de Moura Jorge.

Além da Santa, outros túmulos importantes como o de Vicente Machado, a família Hauer, o coronel João Gualberto e os fundadores da Mate Leão, além da família Greca estão no Cemitério São Francisco de Paula e relembram um pouco da história da cidade. O movimento esperado para esta data dedicada aos mortos em Curitiba deve superar as 100 mil pessoas.