A data foi criada há 37 anos, em outubro de 1987, pela Assembleia Mundial de Saúde, da Organização das Nações Unidas (ONU), como forma de unir forças no enfrentamento da doença causada pelo vírus HIV.

No Paraná, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), em parceria com as secretarias municipais, preparou diversos eventos dentro do programa de DST/Aids, que são realizados em todo o estado. Entre as iniciativas estão ações de prevenção, com a realização de seminários, ações em escolas, campanhas, atividades nos conselhos de saúde, testagem, como explicou a chefe da Divisão de Doenças Sexualmente Transmissíveis da Sesa, Mara Franzoloso.

A dificuldade de conscientizar os mais jovens sobre a doença ainda é um desafio para os órgãos de saúde.

O objetivo das atividades é conscientizar a população sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce, do tratamento e do apoio às pessoas vivendo com HIV/Aids, além de combater o estigma e a discriminação associados à doença.

Os casos têm apresentado queda no estado, conforme a Secretaria Estadual de Saúde. De janeiro até novembro deste ano, foram notificados 658 casos de Aids no Paraná, contra 971 em 2023. O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net) também registrou o diagnóstico de 1.736 casos de HIV este ano e de 4.923 casos nos dois últimos anos.

O vírus pode ser transmitido por meio de relações sexuais desprotegidas, no compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas com sangue e de mãe para filho, a chamada transmissão vertical, que ocorre durante a gestação, na amamentação e, principalmente, no momento do parto, o que pode ser prevenido com o tratamento adequado da gestante e do recém-nascido.

Mara Franzoloso disse que o Paraná foi certificado com a eliminação da transmissão vertical em 2023.

Conforme a Sesa, no mês de dezembro as ações são intensificadas, mas durante todo o ano, as pessoas podem procurar atendimento e também testagem nas unidades de saúde de todo o Paraná.