Com o insucesso na busca de ouro, os curitibanos passam a buscar alternativas para sobrevivência.
Neste ano de 1703, vindas de Paranaguá, eu acompanho hoje a chegada da primeira grande leva de cabeças de gado aos campos de Curitiba. A esperança é de que a atividade pecuária aqueça o comércio da cidade e finalmente traga um pouco de prosperidade à vida tão sofrida destes primeiros curitibanos.

A maioria da população vive em fazendas e sítios, com suas famílias e agregados e só se dirige ao pequeno centro da vila em dia de festas religiosas ou em comemorações oficiais.

A crise da falta de sal para charquear e preservar a carne, permanece, pois transportar alimentos do litoral para Curitiba e vice-versa ainda é um grande desafio para os curitibanos. Não há estradas e os antigos caminhos indígenas são de difícil travessia, principalmente, no período de chuvas.

Eduardo Fenianos, repórter da história, do ano de 1703 para a Curitiba dos 330 anos.