A proposta de desestatização da Copel rendeu debate e polêmica na Assembleia Legislativa do Paraná nesta segunda-feira. O projeto ainda não avançou, mas teremos novidades nesta terça-feira.

Os deputados estaduais, em debate na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), pediram vista coletiva aos projetos que chegaram do executivo estadual nesta segunda-feira (21). Ao todo foram 15 proposições, entre elas a que quer transformar a Companhia Paranaense de Energia (Copel) em uma corporação, uma companhia de capital disperso e sem acionista controlador. Nesta terça-feira (21) os deputados devem retomar a discussão, em nova sessão da comissão, agendada para às 13h.

A chegada da proposta que tira das mãos do governo mais de 80% das ações da Copel, deixou os parlamentares alvoroçados.

A oposição da casa chegou a protocolar nesta segunda-feira (21) um requerimento para tentar impedir que a proposta avance. O líder na oposição, deputado Arilson Chioratto (PT) afirmou que o governo se contradiz e que o projeto contém irregularidades.

Já o deputado Guto Silva (PP), rebateu e disse que não se trata de privatização, mas de um processo planejado que deve aumentar a competitividade no setor elétrico do Brasil.

Neste caso, o deputado afirmou ainda que os programas da Copel devem ser mantidos e os funcionários absorvidos dentro deste novo modelo. Há também a questão da manutenção das tarifas.

De acordo com informações da Copel, a sede em Curitiba e o nome da Companhia serão mantidos. Além disso, os ativos de geração serão preservados, como a Usina de Foz da Areia.