A indicação da paranaense Morgana de Almeida Richa, para assumir a vaga aberta com a morte do ministro Walmir Oliveira da Costa, partiu do presidente Jair Bolsonaro. Ela foi a mais votada na lista tríplice onde também estavam os nomes dos desembargadores Sérgio Pinto Martins, do TRT da 2ª Região, de São Paulo, e Paulo Régis Machado Botelho, do TRT da 7ª Região, do Ceará. O nome dela foi publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira. Agora, a magistrada deve passar pela sabatina da Comissão de Justiça do Senado Federal. //

Natural de Toledo, no oeste do Paraná, Morgana é esposa de Pepe Richa, irmão e ex-secretário de infra-estrutura e logística do ex-governador Beto Richa. A indicação foi comemorada pela Amatra, Associação dos Magistrados do Trabalho da 9ª Regional, no Paraná, que publicou uma nota com a trajetória da futura ministra.

O presidente da entidade, Roberto Dala Barba Filho, acredita que ela representará muito bem o Paraná na mais alta corte trabalhista do país.

Morgana Richa é formada em Direito pela Universidade Federal do Paraná e assumiu o cargo de juíza substituta do TRT da 9ª Região em julho de 1992. Dois anos depois, foi promovida à titular, posição que ocupou até ser promovida a desembargadora do Tribunal, em novembro de 2019. Foi presidente da Amatra por duas gestões consecutivas, de 2002 a 2004 e de 2004 a 2006. Recentemente, esteve à frente do cargo de coordenadora da Escola Judicial do TRT-PR de 2017 a 2019.