Nesta temporada, que começou em meados de dezembro, até o momento, a maior incidência foi registrada na praia de Jacutinga, em Itaipulândia. No entanto, pode ocorrer em outras áreas, como na temporada anterior.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o aumento do fluxo de pessoas nas praias de água doce da região e também o período de Piracema (temporada de reprodução dos peixes), que teve início em 1º de novembro e segue até 28 de fevereiro de 2022, foram os motivos desses incidentes. A corporação afirma que tem orientado os banhistas, com placas, inclusive, para evitar que sofram esse tipo de ataque.

A corporação explica que como é o habitat deles, os peixes desovam nesta época do ano e próximo da área de banho, já que o nível do rio está mais baixo em relação aos anos anteriores, os ataques continuam.

Por meio destas orientações e também das ações preventivas, o Corpo de Bombeiros da região, em parceria com a prefeitura de Itaipulândia, instalou redes de proteção para evitar que os ataques sejam mais frequentes. Por isso, é importante que o cidadão esteja sempre na área demarcada pelos guardas vidas.  Em caso de ataque de piranhas, recomenda-se que o banhista saia da água imediatamente, para que não sofra outros ataques, porque as piranhas são vorazes, atacam muito rapidamente e geralmente elas estão em grupo. Na sequência, o banhista deve ir em direção ao guarda-vidas, para que ele possa fazer o primeiro atendimento e encaminhar ao ambulatório.