Há dez dias, Patrícia Nobre está em busca do Bandit, um cachorro sem raça definida que foi resgatado das ruas por ela há quase uma década. No dia 2 de dezembro, ela passeava com os quatro animais de estimação no parque Barigui, quando ocorreu a soltura dos fogos.

Patrícia explicou que ficou até a madrugada do dia 3 de dezembro procurando o Bandit pelas ruas.

O cachorro faz tratamento para conter as crises de epilepsia e precisa do remédio, como relatou a dona.

Patrícia tem colado cartazes pela cidade e também divulgado fotos e detalhes do Bandit nas redes sociais. O cãozinho de porte médio tem pelagem caramelo, a cor é homogênea, sem manchas, mas há um detalhe que pode ajudar a encontrá-lo, pois o Bandit tem manchas roxas na língua.

A dona do Bandit acredita que ele pode ter sido recolhido por alguém que não sabe que estão à procura do cachorro.

A lei que proíbe fogos de artifício com barulho foi sanciona, em Curitiba, em dezembro de 2019. A legislação tem o intuito de resguardar animais, que são muito mais sensíveis ao barulho e também crianças portadoras do transtorno do Espectro Autista que sofrem com a soltura de fogos.

A CBN Curitiba entrou em contato com a prefeitura da capital que se manifestou por meio sobre a soltura de fogos de artifício com estampido. Segundo a Fundação Cultural de Curitiba (FCC), foi realizado um pregão eletrônico para a contratação de um fornecedor de fogos “pet friendly”, que são caracterizados pelas cores e pelo baixo ruído. A FCC solicitou que a empresa confirme que os fogos são para esse fim.

Curitiba tem cerca de 585 mil cães, de acordo com o censo animal realizado na capital paranaense este ano. Do total de cães, cerca 17 mil são animais que estão abandonados nas ruas da cidade e também sofrem com a soltura dos fogos de artifício, pois se assustam e saem sem rumo, o que pode ocasionar acidentes e atropelamentos.

Para entrar em contato com Patricia sobre o resgate de Bandit, você pode ligar no (41) 99868-3621 ou mandar mensagem para este Instagram.