A empresa que assumir a concessão do lote dois do novo projeto de concessão de rodovias do Paraná terá um grande desafio. Ele compreende as obras para faixas adicionais na BR-277, entre Curitiba e o Litoral do Paraná. Essas faixas serão implantadas, inclusive, em densos trechos urbanos e na Serra do Mar.

O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, conversou com a jornalista Joyce Carvalho sobre o futuro da BR-277, ainda mais depois dos últimos oito meses de transtornos em função de deslizamentos e obras emergenciais. De acordo com ele, a nova empresa vai realizar os estudos para viabilizar as obras e ainda submetê-los ao processo de licenciamento ambiental.

Até lá, a manutenção da BR-277 e de outras rodovias federais será feita pelo DNIT, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

Na entrevista à CBN Curitiba, o secretário considerou os antigos contratos de pedágio como “feridas” deixadas aos paranaenses. Por isso, de acordo com ele, foram colocadas cláusulas para garantir a realização de obras. Há, inclusive, mecanismos para punir as empresas caso elas não cumpram os prazos.

Essa garantia abrange o prazo para a realização de obras a partir do terceiro ano de concessão, com finalização até o sétimo. Nos primeiros meses, as empresas devem fazer a recuperação do pavimento da rodovia, segundo o secretário.

Sobre o valor da tarifa de pedágio, Sandro Alex disse que não tem como afirmar hoje qual será o preço. Tudo vai depender do leilão, mas garantiu que haverá redução.

Os projetos dos demais lotes ainda estão sendo analisados pelo TCU, sem previsão de divulgação dos editais. O leilão do lote 1 está marcado para o final de agosto, enquanto a disputa do lote 2 acontece no final de setembro.

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