Os dados do Ministério da Saúde, divulgados no boletim epidemiológico desta segunda-feira (26) mostram que o Paraná não teve novas mortes registradas na última semana em decorrência da dengue. No entanto, o estado permanece sendo o terceiro no número de óbitos registrados no Brasil, com 108 mortes, atrás apenas de São Paulo e Goiás.

Com a chegada do verão, que segundo o Simepar promete ser mais chuvoso no mês de janeiro, a expectativa é de que os casos possam aumentar, como aponta a coordenadora da Vigilância Ambiental na Secretaria de Estado da Saúde, Ivana Lúcia Belmonte.

Por isso, é importante a prevenção de criadouros, também com a retirada da água parada em vasos e plantas. Pois tanto o mosquito da dengue quanto o pernilongo depositam os ovos nestes locais.

Aliás, a diferença entre os dois é bastante grande e pode ser facilmente identificada, a começar pela cor, já que o Aedes Aegypti possui cor preta com listras brancas e é maior do que o pernilongo, que é marrom e tem um tamanho de no máximo quatro milímetros.

Outra forma de identificar é ouvir o zumbido, que só o pernilongo faz, além do horário em que geralmente ataca, sendo após as 18h. Já o mosquito da dengue costuma aparecer entre 9h e 13h, e sua picada não causa vermelidão ou coceira, porém ele pode transmitir dengue, febre amarela, zica e chikungunya.

Apesar de diferentes, os dois insetos causam transtornos e podem ser evitados com os cuidados preventivos, principalmente nesta época mais chuvosa.

A Sesa aponta que há 91 mortes por dengue no estado, 17 a menos que o Ministério da Saúde em razão do método de notificação. Os números são do Ministério são baseados em casos de mortes suspeitas, já o da secretaria são confirmados após o diagnóstico positivo para a doença.

Com informações da assessoria

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