O número de casos confirmados de dengue registrou alta superior a 27% em uma semana. Os casos saltaram de 6.850 para mais de 8.700 confirmações. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na última terça-feira (21).

Segundo informações do Boletim Epidemiológico da Dengue, as regionais de saúde de Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu concentram mais 57% dos casos registrados em todo o estado. Somente nessas três regiões, há mais de 5.000 casos de dengue. Londrina lidera a lista com mais de 2.200 casos, seguida por Maringá, com cerca de 1.500 confirmações, e Foz do Iguaçu com quase 1.300 casos de dengue. Já a regional de saúde mais próxima à capital, Paranaguá, tem 159 confirmações.

Conforme o Boletim Epidemiológico, até o momento não houve registro de zyka vírus no Paraná. Já os casos de febre chikungunya subiram 13% e agora contabilizam 43 confirmações, sendo 14 autóctones. Na semana anterior, foram registrados 38 casos.

A coordenadora do Centro de Vigilância Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde, Ivana Belmonte, falou sobre o aumento do número de casos.

Ivana Belmonte ressaltou que todos os ambientes devem ser verificados.

Outro aumento registrado foi o de casos autóctones, quando a pessoa contrai dengue na cidade onde mora, passou de cerca de 5.400 para quase 7.000 confirmações, o que apontou alta de 28%. O índice de casos severos também registrou alta de quase 35%, passando de 175 para 235, no mesmo período.

Em relação ao número de mortes em decorrência da dengue também houve aumento superior a 33%. Em uma semana, passaram de 6 para 8 mortes. As duas vítimas, do sexo feminino, tinham 42 anos e apresentavam comorbidades. Uma era moradora de Foz do Iguaçu e a outra de Paranaguá.

Ao todo, o Paraná já contabilizou mais de 72 mil notificações da doença, sendo que pouco mais de 40 mil casos investigados foram descartados.

Os sintomas da dengue são parecidos com o de uma gripe. Porém, a dengue não apresenta sintomas respiratórios como coriza, nariz entupido ou tosse. O paciente deve procurar atendimento médico assim que os sintomas aparecerem.

Em Curitiba, os moradores da cidade podem solicitar pela Central 156, seja por telefone, site ou aplicativo, fiscalização em locais com possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti.