As investigações sobre a aplicação irregular do peeling de fenol em Curitiba devem continuar ao longo do mês de julho, segundo a Polícia Civil. O prazo para encerrar o inquérito policial deveria terminar no dia 13 de julho, mas como a polícia espera pelo prontuário médico e um novo exame de corpo e delito da vítima, a delegada Aline Manzatto, responsável pelo caso, informou que vai pedir a prorrogação deste prazo.

A vítima, de 64 anos, teve alta no fim do mês passado, após passar por acompanhamento médico e ficar internada devido às lesões causadas pela aplicação do medicamento por uma mulher que dizia ser esteticista.
A delegada informou que a mulher prestou depoimento de maneira online porque teve um agravamento do seu quadro de saúde.

Após ouvir a idosa, a delegada deve chamar novamente acusada de praticar o exercício da medicina irregularmente para prestar um novo depoimento.

Além disso, em resposta a polícia, a Anvisa informou que não há regulamentação para o uso do fenol como medicamento ou cosmético.

Em uma operação feita pela Polícia Civil e pela Vigilância Sanitária, a clínica onde a suspeita atendia foi fechada por diversas irregularidades. Além do alvará, ter sido emitido para a realização de procedimentos não invasivos, havia produtos vencidos e outros prescritos para a suspeita, mas que eram aplicados nos clientes.