Quem mora próximo de áreas verdes pode já estar acostumado, mas quanto mais dentro dos centros urbanos, menos a aparição de animais silvestres é comum. Só que nesta época do ano alguns bichos acabam saindo do seu habitat, se perdem e vão parar na cidade. Dependendo da espécie, o cuidado precisa ser redobrado.
A médica veterinária do Instituto Água e Terra (IAT), Fabiana Baggio, explica que a recomendação é de que ao se deparar com uma ave, um macaco ou até mesmo espécies menos comuns, as pessoas devem evitar mexer no animal.
Nem todo animal que aparece na área urbana precisa ser resgatado ou pode causar algum tipo de incômodo, segundo o IAT. A captura funciona para casos em que o bicho está ferido ou significa um risco para a sociedade. O cuidado ajuda a manter o equilíbrio do meio ambiente e deve ser praticado mesmo com cobras ou animais maiores, que causam certo temor.
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Os municípios, juntamente com o Estado, são os responsáveis por resgatar e atender animais silvestres feridos ou que circulam em zona urbana ou periurbana. Então, a dica é entrar em contato com as secretarias municipais de meio ambiente (ou órgãos similares da cidade) e passar o máximo de detalhes. A partir desta triagem é que o animal será resgatado.
Qualquer cidadão pode fazer denúncias em caso de irregularidades envolvendo animais silvestres, como a captura. Situação de maus-tratos, tráfico ilegal, cativeiro irregular e atropelamento podem ser comunicadas ao IAT ou ao Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, da Polícia Militar do Paraná. Se preferir, pode ligar para o Disque Denúncia 181.