Na coluna Criança e Juventude desta segunda-feira (28), Rosângela Britto fala sobre os números do relatório “Violências contra crianças e adolescentes em dados”, que apresenta informações de três canais oficiais de denúncia, o Sistema de Informação para Infância e Adolescência (Sipia); Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), e o Disque 100.
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De acordo com Rosângela, o documento pode ser encontrado no site cedeparana.org.br e apresenta informações que podem subsidiar debates sobre a construção de ambientes seguros e acolhedores, com ações de prevenção e proteção para que meninas e meninos possam crescer e se desenvolverem livres de qualquer forma de violência.
Violência contra crianças no Paraná em 2024
Segundo a colunista, a violência contra crianças no Paraná atingiu níveis preocupantes em 2024. Dados recentes apresentados pelo Hospital Pequeno Príncipe mostram um aumento expressivo no número de atendimentos a vítimas infantis, muitas delas em situação de extrema vulnerabilidade.
De acordo com Rosângela, grande parte das agressões ocorre dentro do ambiente doméstico, contra crianças com menos de três anos, cometidas por familiares próximos que deveriam ser responsáveis pela proteção dos menores.
A colunista completa dizendo que o abuso sexual é o tipo mais frequente de violência atendida, mostrando um quadro crescente da ação no estado. Ela comenta que a internet também se tornou um novo campo da prática no Paraná, com o aumento do cyberbullying, que afeta diretamente a saúde mental dos jovens e dificulta a comunicação dos abusos sofridos.








