O conflito em Israel já está no terceiro dia. Muitos brasileiros estão por lá, inclusive paranaenses. O clima é de tensão e para muitos a maior expectativa é conseguir sair do país.

A jornalista curitibana Frances Baras está em Israel desde o fim de setembro. Ela foi visitar a irmã, com o pai e a mãe. No último sábado (07) começou a ouvir sirenes anunciando a necessidade de procurar abrigo.

A família tem um voo de retorno ao Brasil agendado para esta semana, com escala na Itália, mas desta vez os planos vão ter que ser refeitos.

A família teme em deixar parentes e amigos em Israel.

O vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil, Conib, Daniel Bialski, afirma que três brasileiros ainda seguem desaparecidos e que aviões da Força Aérea vão ajudar no retorno dos brasileiros que estão em Israel.

O curitibano Gabriel Paciornik mora em Israel há 26 anos. Está na cidade de Herzliya, longe da fronteira, região de conflito intenso. Ele conta que o prédio onde mora é antigo e não tem um quarto seguro, um bunker. Durante os bombardeios, eles são orientados a ficar nas escadas.

O Rabino Pablo Berman, da Comunidade Israelita do Paraná, fala que Israel representa o coração do povo judaico e que todos estão tristes com o conflito.

Para o líder religioso é preciso diálogo para combater a intolerância e a violência.

Uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou na tarde desta segunda-feira (9), para a operação de resgate de brasileiros em Israel e na Palestina. O avião, que partiu de Brasília, é o segundo disponibilizado pela FAB para a missão. A expectativa é de que pelo menos 15 aviões ajudem no resgate, segundo o governo federal.